terça-feira, fevereiro 14, 2006

Verdades Históricas

Eu sei que isto já aparece atrasado, mas agora é que percebi que este texto tinha ido parar a outro sítio...

Pode ser que um dia alguém se lembre de escrever a verdadeira história da Casa da Mona Lisa, mas até lá vamos ter de nos aguentar de historiadores como o Carepa, eheheh. Mas sempre vou dar o meu contributo!Corria o ano da graça de 1995. Numa casa mesmo ao lado da universidade morava um grupo de mânfios que teve sempre a sorte de o senhorio nunca saber o que de facto lá se passava. Sendo eu um dos moradores honorários (não há melhor hotel em São Miguel que a sala e o sofá-cama da Casa da Mona!), passava lá mais tempo do que na minha própria casa, ou melhor, quarto.Chegado à nobre entrada da Mona, toco à campainha com o código secreto anti-melgas vásquicas, mal se abre a porta deparo-me com um espectáculo nunca visto: a escada estava limpa, e cheirava a óleo de cedro em vez de urina de cão! Lá dentro, nada se ouvia. Juro que até fiquei com medo!Subi cautelosamente, e dou com toda a gente armada em mulher-a-dias a limpar tudo de cima a baixo. Não havia cinzeiros cheios de cigarros no chão, não havia pêlo de cão no ar, a televisão não tinha dedadas no écrã, e o vídeo, comprado sem nenhum dos "financiadores" saber (os pais...), tinha desaparecido.- Vão vender a casa, ou quê? - perguntei eu, abismado com aquela experiência sobrenatural.- Cala-te e dá aqui uma ajuda. A mãe do Carepa vem cá amanhã.Não foi preciso mais nada. Solidário com os mais necessitados como sou, associei-me àquela causa humanitária agarrando numa vassoura e varrendo a cozinha. Depois, quando me fui embora, levei o lixo para o caixote. A caminho do bar da Associação, dei um soco no candeeiro e apaguei-o. Era tradição, tinha de ser!!!Dois dias depois, com os intrusos já fora do caminho, a vida estava de regresso ao normal, e os cães, felizes, já podiam mijar pelos cantos outra vez...

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

O meu sofá-cama

Se há coisa que muito me honra, é ser morador honorário da Casa da Mona. Passei por elas todas, e recordo com saudade as fugas ao Melga na Rua Frei Manuel, o tapete escorregadio do sexto andar da Av. D. João III e o pássaro kamikaze da Rua de Santana. Contudo, o sofá da Casa da Mona IV toca-me especialmente. É como se fosse meu, aquele sofá. Desde 1999 que estou fora de São Miguel, mas aquele sofá velho e sujo é o meu porto de abrigo, ao qual faço questão de recorrer.
O Fred e o Fernando, sobreviventes mais antigos, fazem o favor de me abrir a porta de baixo (tenho que fazer uma chave da porta nova, pois as outras tenho) e têm lugar cativo no meu coração. A sua saudável loucura é parte de mim, e a Mona também.
A propósito, Nando, por onde andaste tu desta vez que nem te vi? As mulheres, sempre as mulheres a desencaminhar rapazes outrora ajuizados...

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Antigamente...

Antigamente...

Meu Caro, muito obrigado por estas imagens fantásticas. Não sou florentino, mas vivi lá nos últimos três anos, e posso dizer que se trata da mais bela ilha dos Açores. Nem tudo é perfeito, muito por força do isolamento, é verdade, mas foram três anos muito bonitos que nunca irei esquecer. Um grande abraço, extensivo a tod@s @s florentin@s.