segunda-feira, fevereiro 13, 2006

O meu sofá-cama

Se há coisa que muito me honra, é ser morador honorário da Casa da Mona. Passei por elas todas, e recordo com saudade as fugas ao Melga na Rua Frei Manuel, o tapete escorregadio do sexto andar da Av. D. João III e o pássaro kamikaze da Rua de Santana. Contudo, o sofá da Casa da Mona IV toca-me especialmente. É como se fosse meu, aquele sofá. Desde 1999 que estou fora de São Miguel, mas aquele sofá velho e sujo é o meu porto de abrigo, ao qual faço questão de recorrer.
O Fred e o Fernando, sobreviventes mais antigos, fazem o favor de me abrir a porta de baixo (tenho que fazer uma chave da porta nova, pois as outras tenho) e têm lugar cativo no meu coração. A sua saudável loucura é parte de mim, e a Mona também.
A propósito, Nando, por onde andaste tu desta vez que nem te vi? As mulheres, sempre as mulheres a desencaminhar rapazes outrora ajuizados...

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